acho engraçado - e algo contraditório - o facto de cada vez mais se escrever neste espaço da blogosfera para nós mesmos, mais virados para o interior, para um intimismo que considera o outro, que aceita e tolera o outro na sua mais estreita dimensão individual;
a Sofia condicionou o acesso ao seu espaço, numa claríssima afirmação daquilo que afirmo;
eu próprio dou por mim a escrever sobre coisas vulgares, vícios e prazeres banais (por que individuais, próprios e pessoais), mais do que procurar discorrer sobre o mundo, a política ou a profissão;
por ventura esta dimensão da blogosfera entra num nível (eventualmente assumido, possivelmente mais explícito) do que sempre foi, de um voyerismo sobre o outro, nas suas diferentes manifestações, inclusivamente intelectuais;
ou serão devaneios meus? talvez