quarta-feira, março 7


os tempos andam diferentes, estão diferentes;
sempre disse e sempre afirmei gostar de viver estes meus tempos;
são diferentes, mais rápidos, com percepções mais fluídas, com um degostar que se prolonga para além do momento, muita das vezes quase imperceptível;
ontem ao ouvir conversas dos outros (eu sei que não é bonito, mas não resisto), ouvia comentários críticos ao governo, às políticas, mas e ao mesmo tempo, o reconhecimento de muita da sua inevitabilidade, da sua pertinência, das suas necessidades;
numa escola, ao memso tempo que se criticavam políticas, colocavam-se questões que levam ao aprofundamento de medidas, como se uma não se relacionasse com a outra;
ouvir as conversas, enquanto esperamos pelo café, enquanto passeamos pela rua, é de uma aprendizagem tremenda;
para que lado sopram os ventos, para onde apontar os rumos, que sentidos definir para aquilo que fazemos?
para onde nos levam os passos?

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