segunda-feira, abril 30

menção

sinto-me lisongeado por figurar nas nomeações do Miguel, relativamente a blogs que fazem pensar;
reconheço que procuro escrever entre o introspectivo, face ao meu quotidiano, e o crítico, naquilo que poderia designar como perspectiva crítica em educação e para além da educação;
uma dimensão que me permite criar outras percepções face ao quotidiano e pensar aquilo que sou, faço e entendo;
não acrescento nada à lista por que considero que a blogosfera, toda ela, nos faz pensar, nos permite perspectivar outros olhares sobre as mesmas coisas;
a mais valia que encontro neste espaço é a diversidade e pluralidade de pensamentos, de opiniões, de perspectivas e, através dela, podermos perceber que existem outras dimensões de análise e pensamento;
agradeço a menção como a retribuo, por que através de outros olhares me permite perceber a mim mesmo;obrigado pela referência e, acima de tudo, pela cumplicidade cumplice que nos une;

sábado, abril 28

dúvidas

fiz e apresentei há dias atrás um texto sobre a regulação dos quotidianos;
tenho agora que preparar a sua apresentação, a realizar no decorrer da semana que entra;
estou na dúvida se começo pelo princípio (objecto, objectivo, metodologia) se pelo fim (tese, âmbito, argumentos);
há que decidir;

vida de cão


ao fim-de-semana, mas não exclusivamente, quando me sinto cansado, arrasto-me de um lado para o outro, qual vida de cão, sem saber o que fazer, onde parar, o que me apetece;
mudo-me daqui prá'li na indecisão da tarefa que não me apetece fazer;
não faltam coisas para fazer, falta é vontade, apetite, disponibilidade mental;
opto pela vida de cão, a recuperar forças e temperos para próximas oportunidades;

sexta-feira, abril 27

governança


nos tempos que correm uma das medidas que mais se tem alterado, por vezes sem disso nos apercebermos, é o sentido da governação, da acção governativa;
independentemente dos méritos, ou da sua falta, dessa alteração, o sentido está definitivamente alterado;
das lógicas funcionais e hierárquicas, passasse para a partilha de redes e de conhecimentos, para uma maior transparência e participação da acção pública do Estado;
conhecida como governança, esta acção traduz-se, acima de tudo, como um conjunto de regras e procedimentos, mecanismos e instrumentos que influencia (mas não determina) a articulação do exercício dos diferentes poderes sociais que se confrontam no quotidiano da acção política;
recebi hoje um documento dos serviços que aponta este sentido da governança e considero interessante perceber as diferenças de pensamento e acção que ainda existem entre macro estruturas e serviços desconcentrados, nomeadamente na acção dos seus actores;
acrescento que apesar das reestruturações administrativas e da profunda reformulação da acção do Estado, ainda há muito para e por fazer;

fantasmas


sobre o último disco de P. Abrunhosa duas notas (agora que o oiço);
lindo o poema, assente numa musicalidade sem rodeios e apelar ao que a música tem de melhor, o intervir, o pensar, o agir;
segunda nota, há gente com fantasmas a mais que tem dificuldades em lidar com eles; costumo dizer que fantasmas no sótão e esqueletos no armário não são boas companhias, mas temos de lidar com eles;

quinta-feira, abril 26

a jeito


está aqui ao lado, no meu perfil, que uma das coisas que sou é emotivo;
raramente viro a cara a uma boa discussão, a uma valente troca de ideias;
não procuro convencer nada nem ninguém, apenas (qual sofista) esgrimir argumentos, trocar ideias, conhecer outros pontos de vista, desfrutar de outros olhares;
sei, pela posição que ocupo (seja institucional, profissional ou pessoal) que sou alvo de atenções e, de quando em vez, de uma particular atenção;
tenho este blogue (e outros que o antecederam), participo numa rádio local e, por vezes, escrevo a minha opinião nos jornais da terra, sei, portanto, que dou o flanco e crio oportunidades que outros gostam de aproveitar;
contudo, assumo o meu gosto pela participação, pelo debate, da democracia, não apenas de a falar, mas de a viver;
não sei se terei ficado surpreendido quando, na passada terça-feira, o responsável pelo programa de rádio me informa que o programa foi solicitado por importante sector da terra - não ouviu, nem o directo nem a retransmissão diferida;
nada tinha ou tenho a opor; não se extrapolem ideias ou se construam montes de areia que o vento facilmente pode levar;
mas criar questões partidárias é delicado e pode ser problemático;
se é processo de intenções, eles valem o que valem e podem causar danos colaterais,
se é para dissecação seria mais fácil convidar em vivo do que analisar em morto;
mas sempre disse e afirmei a quem e perante quem de direito que, se é para sair, não vale apena empurrar, basta dizer e eu saio de cena - nem é preciso pedir, basta dizer (mas não é qualquer um, é quem de direito);
sei as regras do jogo, não me queixo nem recrimino; são estas as regras que alguém (?) terá determinado; resta-me procurar melhora-las naquilo que considero que devem ser melhoradas; agora se me ponho a jeito sou alvo fácil, sei disso;
com uma vantagem, sem me preocupar com contas do deve e do haver, tenho vida própria e sou gente fora da política;

desvio


de vez enquando, mais por imposição que por opção, desvio-me deste meu cantinho;
ultimamente tem sido com mais e maior frequência daquela que seria de esperar e que seria o meu gosto;
este meu cantinho é um sítio de racionalização do meu quotidiano, de pensar aquilo por que vou passando e que sinto que, de algum modo, deve ser vertido para aqui;
não por que seja interessante partilhar, não por que haja algo importante a assinalar;
apenas e somente por que é um espaço de desabafo; sinto-me a escrever para mim, mas com a perfeita consciência que há alguém que me lê, que por aqui passa; sinto-me com a perfeita consciência que, apesar de tudo, há amigos que criei e que procuro manter por este meio;
alguns não conheço, nunca vi, outros de quem sinto saudades, outros que gostaria de conhecer, mas é uma teia de cumplicidades e emaranhados afectivos que nos ajudam, de algum modo e de alguma maneira, a passar pelos dias;

segunda-feira, abril 23

preciso


estou a precisar urgentemente de um computador novo;
este, apesar das reformulações e reestruturações, já deu o que tinha a dar;
o esqueleto é originário do final do século passado, ainda um pentium III a qualquer coisa como 600 e qualquer coisa hrtz;
o arranque é manifestamente lento, a disponibilização da informação e o acesso a determinados programas mais lento que eu, e eu sou alentejano;
há apenas que esperar, esperar que surja uma oportunidade e uma disponibilidade; para além do mais a concorrência aqui em casa agudiza-se expcecionalmente pelo acesso à net;

horta


depois de um dia solarengo, mais a lembrar o Verão que a Primavera, assim que cheguei a casa fui directo para horta;
regar alfaces, o cebolo e tratar dos canteiros das batatas;
é um prazer que sinto, pelo cheiro da terra, pelo suor que me causa, pelo cansaço que depois de um bocado sinto;
mas é também uma profunda descontracção de espírito;
directo para a horta, sem passar por aqui; agora aproveito para ouvir "jazz com Brancas" enquantos o pessoal toma o seu banho e eu preparo a noite;

domingo, abril 22

portas

por portas e travessas se desenrola a vida de um partido de direita esfrangalhado entre lógicas ideológicas e tratos populistas;
o CDS/PP à semelhança da vida nacional, procura desenvencilhar-se da teia que ele próprio teceu, entre a afirmação da direita populista, que marcou pontos no final dos anos 90 pela Europa, e a afirmação daquilo que Paulo Portas designa como arco de poder;
entre um e outro, ficam as diatribes populistas de um lider que, como poucos, sabe lidar com as manchetes dos jornais, o flash televisivo, o apontamento mediático;
como será agora a oposição parlamentar do CDS/PP, entre que pólos se posicionará ela, qual a estratégia de re-afirmação do seu lider e do partido perante o eleitorado?
esperar para ver...

cães

este fim-de-semana começou dedicado aos cães e ao jardim;
entre dúvidas sobre o que fazer ou, mais prosaicamente, por onde começar, começamos pelos cães;
banho, limpeza, desparazitação e coleiras insecticidas;
mas estão aí mais bonitos que antes, prontos para a Primavera;

sexta-feira, abril 20

da disciplina

ontem, por interesses pessoais, participei num encontro temético sobre indisciplina e violência em meio escolar - procuro ouvir ideias e opiniões, perceber pontos de vista e aperceber-me de perspectivas de análise;
organizado por estagiárias de psicologia (educacional e clínica) teve um enquadramento à medida;
duas notas que me surpreenderam;
apesar da abordagem ser clara quanto ao meio escolar, foi notória a ausência de um docente, de alguém que, a partir da escola ou da educação, pudesse pensar a questão e mostrar a sua perspectiva;
apesar do excessivo peso da dimensão psicanalítica de análise, foi interessante ouvir e perceber que o próprio enquadramento das atitutes psicológicas decorre do contexto familiar e, de acordo com a ideia apresentada, responsabiliza mais a família que o indivíduo;

de chuva


estavamos (?) quase convencidos que a Primavera tinha chegado e assente arraiais; nada de mais enganador;
apesar das alterações climáticas, apesar da turbulência da metereologia, apesar dos achaques de S. Pedro, ainda estamos no Abril das águas mil;
e por estas paragens tem chuvido bem;

dúvidas


tenho andado que na'posso;
não sei o que escrever, tenho dúvidas sobre a escrita;
não faltam temas mas, ante o desenvolvimento dos dias, fico na dúvida;
o PDM cá da terra, depois de muitas e grandes peripécias, começou a ser discutido; interessante, mas uma amiga foi hoje operada a polipolos cancerigenos;
a política nacional entretem-se entre as habilitações do 1º ministro e as promessas de greve geral para Maio, mas soube da morte da esposa de um amigo, ficou sozinho com um filho de 4 anos;
entre tantas dúvidas escrevo o quê?

segunda-feira, abril 16

bola


Na semana passada o filho fez anos, entre as dúvidas da prenda de anos calhou o desafio de ir ver o Benfica;
foi essa a prenda de anos; fomos na passada 5ª feira ver o glorioso empatar com o Espanhol de Barcelona;
há muito que não ia à catedral; fiquei com duas ideias;
uma que nos transfiguramos perante a mole de gente, o meu filho saltava, gritava e gesticulava como não o tinha ainda visto fazer; disse que ao vivo é diferente; e é;
depois, perante os empates, que ao vivo foi bem pior que ver na televisão; na tv vimos o que o realizador pretende e entende, ângulos fechados e estreitos a prender o espectador ao deslizar da bola; no estádio somos nós que escolhemos o ângulo, o sítio onde poisamos o olhar e temos oportunidade de ver as carências e as estratégias dos treinadores; fiquei com a ideia que o gloriosos está cansado, que não tem banco como não tem engenho;
o resultado de hoje (2ª, frente ao Braga, 0x0) é disso exemplo, trapalhão, arrastado, sem ideias nem soluções;
e pronto, coisas da bola;

eles crescem

os filho(a)s parecem que não crescem;
estamos com eles todos os dias, acompanhamos a sua evolução e temos dificuldades em perceber como o tempo passa;
por que experimentaram se a roupa do ano passado (de Verão) servia ou não, percebemos qual foi o salto do crescimento, como cresceram, como o tempo passou;
obviamente que se divertem a ver onde ficam as mangas das camisolas do Verão passado, como as calças se transformaram em bermudas, quando não mesmo em calções;
lá vamos nós, talvez em frente;

dias assim


como este, como aquele, como o outro; uns melhores outros nem tanto, outros antes pelo contrário;
dias assim será a designação do novo espaço de uma "velha" amiga;
como uns-e-outros, os dias seguem-se, entre o prazenteiro e o que tem que ser;

domingo, abril 15

esgotado


depois de andar um conjunto de dias a procurar escrever um texto, sinto-me quase sempre esgotado, desvanecido;
como se a chama que ateia as ideias se apagasse e restá-se apenas o fumo, como memória da escrita;
qualquer processo criativo (digo eu) é cansativo, exigente, esgotante; aprimorar um texto num contexto de um processo de doutoramento puxa por mim como poucas coisas e deixa-me sem ideias, imaginação ou, sequer, vontade de escrita;

mudanças


este fim-de-semana foi tempo de arrumações, desarrumações e mudanças de estação;
apesar das hesitações a Pimavera está aí, seguir-se-á o Verão e à que guardar as roupas quentes, as malhas e coisas que tais e recuperar as roupas mais frescas, acondicionar os aquecimentos e recuperar a piscina e o fresco;
um ciclo que poucos homens gostarão, implica alterações às rotinas quotidianas, constrangimentos de não se saber onde se guarda uma coisa ou onde está tal apetrecho;
tempo de mudanças - qual será o tempo que não seja de mudanças;

quarta-feira, abril 11

a disciplina escolar e a regulação dos quotidianos educativos


finalmente está enviado o texto;
se está bom ou se é adequado isso está dependente da análise e da avaliação da comissão de sábios;
o resumo aqui fica, para que quem assim entender e esteja eventualmente interessado podermos trocar ideias, referências, opiniões e argumentos:

Base de um projecto de doutoramento em Ciências da Educação, na área de Administração Educacional e enquadrado na temática Conhecimento, Decisão Política e Acção Pública em Educação, define-se como objectivo central analisar a disciplina escolar enquanto elemento de regulação dos quotidianos escolares, por intermédio dos “instrumentos” (Lascoumes & Galés, 2004; Salamon, 2002) produzidos com o objectivo de assegurar a relação e a regulação pedagógica, bem como a integração social dos indivíduos no contexto escolar mas também social e de qual o “referencial” (Muller, 2000) que enquadra os instrumentos e os seus pressupostos.
Define-se como quadro cronológico o período que decorre de 1977, data da publicação da primeira portaria que enquadra a disciplina escolar (Portaria n.º 679/77, de 8 de Novembro) e a Lei 30 de 2002 de 20 de Dezembro, que determina o Estatuto do Aluno do Ensino não Superior. Entre um momento e outro muito se modificou na acção educativa e nas vivências escolares, como foi significativa a evolução de um país que se redescobriu na democracia.
Na articulação entre o objectivo e o quadro cronológico considerado, destaca-se a evolução do Estado face à coisa educativa e, em concreto, à consideração de qual o papel e os objectivos da escola face à evolução social ocorrida no mesmo período, na expressa consideração da disciplina escolar enquanto elemento de regulação social.

Palavras-chave: políticas públicas, instrumento, regulação, disciplina escolar;

segunda-feira, abril 9

escrita

descubro em mim mesmo que não consigo escrever em vários sítios ao mesmo tempo;
estive trancado, quase isolado a prpcurar escrever um texto, para publicação, que terei de entregar até à próxima 4ª feira.
resultado, não escrevi aqui; fico-me por um dos lados, por uma das vertentes;
mas o texto até parece razoável, entre lógicas argumentativas e opções de políticas educativas;
sinteticamente roda em torno do conceito de disciplina escolar, enquando elemento de regulação dos quotidianos educativos e escolares;
oportunamente darei conta como darei conta das ajudas que têm chegado;

trovoada

por estas bandas, da Igrejinha, uma valente trovoada estragou as tradições da terra, de comer o borrego, em segunda-feira de Pásoca no campo;
os campos estavam cheios, mas rapidamente ficam desertos de gente com a trovoada que cai e o granizo que se esbate contra o chão;
é uma valente mudança do dia, depois de um final de manhã assumidamente primaveril e convidativo para o campo;
já era;

quarta-feira, abril 4

eu mesmo

de quando em vez, por razões várias, o meu nome aparece por aí, vá-se-lá saber com que intenções, interesses, objectivos ou pressupostos;
ultimamente volto a ouvir questões para as quais não imaginava haver sequer pergunta, quanto mais resposta;
fico sem saber o que dizer e, mais importante, como o dizer;
certamente existirão pessoas que não me acreditarão, que duvidarão (e muito) das minhas palavras; mas o mais das vezes fico tão surpreendido com a pergunta como as pessoas com a minha resposta (ou será que com a minha admiração?);
agnóstico confesso costumo dizer que o futuro a Deus pertence - tenha Ele a forma e/ou a figura que tiver;
por mim durmo descansado, consciente que faço o que posso, o que sei e o que os contextos permitem, certo que volto a qualquer lugar onde estive e olho todos de frente, com o mesmo respeito e consideração que sempre me mereceram e sou tratado de igual modo;
o resto? logo se verá;

política


a política que se faz por estas terras tem poucos argumentos, muita retórica, muito do diz que se disse, muita opinião, ou seja, muita parra, muito pouca uva;
todos elementos válidos na troca de ideias, mas pouco esclarecedores face a quem tem de decidir, a quem tem de formar uma opinião, de construir uma ideia;
já não são apenas os fazedores de opinião, de âmbito nacional, apoiados pelas máquinas de logística de grandes grupos; agora são também os outros, aqueles que (talvez mesmo como eu) gostariam de trocar opiniões, ser fazedores de opinião;
nota-se é a falta de estrutura, de argumentos, de ideias, de elementos factuais que permitam apoiar e estimular uma conversa com princípio, meio e fim;
funcionam qual boomerang, tanto podem ir num sentido como, quase que de repente, inverter a sua marcha, alterar o seu sentido e voltar a quem o lançou;
os tempos que correm, por questões de uma dada gestão da informação, disponibilizam-se para isso, faltam argumentos onde há muita opinião, faltam dados onde há muuita informação, falta silêncio onde há muito ruído;
mas é com isto que teremos de saber viver, ou será conviver?

coisas


estas coisas da blogosfera tem coisas com as quais ficamos entre o riso e o expectante;
o filho, mais velho e mais próximo das tecnologias, já marcava presença;
agora, depois de uma conversa entre irmãos, é também a filha que marca presença na blogosfera;
fico entre o encantado, pela liberdade, autonomia (espero que responsabilidade) e o domínio da tecnologia (que mundos nos separam, o meu, aquele em que cresci e com o que cresci, e este em que os meus filhos crescem e se afirmam) e algo receoso do mundo tenebroso e anónimo de desafios que é a Internet;
resta-me a esperança de estar a fazer o que me compete, isto é, apoiar os filhos a crescer para que saibam separar o trigo do joio, ter consciência crítica e memória para descortinar o mundo que se lhe depara;

segunda-feira, abril 2

do querer

as coisas, face a um dos comentários deixados à minha posta interior, nunca são comos gostariamos que fossem, mas como podem ser, como nos deixam ser;
sejam as basófias (ficam tão bem discutidas no mundo virtual, tão carentes de argumentos quando no frente a frente), sejam os gostos literários;
como a Patrícia, sempre escrevi mais para mim do que para quem me lê, mas tenho consciência e percepção que algumas vezes me sinto condicionado pelo que escrevo, mais por pensar em quem me lê do que aquilo que penso e escrevo;
afinal, deixei de ser um cantinho privado e particular (em que trocava argumentos com um ou outro amigo), para ter aqueles que (como costumo dizer e escrever) têm pachorra para me ler;
e isso, queira-se ou não, condiciona a escrita e o pensamento que sustem a escrita;

da escola


tenho consciência que ao abandonar um dos meus blogues favoritos, o da escola, perdi alguns visitantes e deixei para trás algumas amizades;
mas foi uma opção forçada, mas do que tomada e assumida;
não estou na escola, apesar de a ela me sentir ligado como a poucas coisas, e não queria cair naquele estigma de ser fácil de falar por que não estou na escola, de dedo apontado a quem, de fora, comenta e opina;
continuo a pensar, a trabalhar e a estudar a escola, para além de a viver (seja por questões académicas, seja por questões familiares, afinal os filhos estão na escola);
mas é uma opçõa forçada a que, por ventura um destes dias, regresso com a pertinência e o conhecimento de caso;
mas por agora, prefiro ler os outros, aqueles que apenas por questões de respeito não referencio (mas eles sabem quem são) mas que estão aqui ao lado, nesta lista de cabeça;

pausa


depois de uma curta pausa, mais retemperante que reconfortante, o regresso ao quotidiano e às moengas que com ele andam associadas;
mas é bom regressar ao quotidiano, significa que estamos vivos e com ânimo para viver;
com breves comentários aos comentários que me deixaram;