segunda-feira, abril 2

do querer

as coisas, face a um dos comentários deixados à minha posta interior, nunca são comos gostariamos que fossem, mas como podem ser, como nos deixam ser;
sejam as basófias (ficam tão bem discutidas no mundo virtual, tão carentes de argumentos quando no frente a frente), sejam os gostos literários;
como a Patrícia, sempre escrevi mais para mim do que para quem me lê, mas tenho consciência e percepção que algumas vezes me sinto condicionado pelo que escrevo, mais por pensar em quem me lê do que aquilo que penso e escrevo;
afinal, deixei de ser um cantinho privado e particular (em que trocava argumentos com um ou outro amigo), para ter aqueles que (como costumo dizer e escrever) têm pachorra para me ler;
e isso, queira-se ou não, condiciona a escrita e o pensamento que sustem a escrita;

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