sexta-feira, maio 4

comportamentos


estive para chamar a esta entrada faltas, mas opto pelos comportamentos e regresso aos comentários sobre a escola;
tenho evitado, por razões circunstanciais, mas face a comentários do filho (3º ciclo) e da filha (1º ciclo), não resisto;
uma estagiária que apoia a turma da filha (1º ciclo) tem o hábito de mandar sair da sala os alunos "mal comportados" e a miuda pergunta, oh pai e o que é que eles vão fazer? brincar, pois não podem fazer mais nada e isso não é castigo;
pois não e reflecte um modo de não se entender a relação pedagógica e de estender ao 1º ciclo atitudes e modelos de escola que estavam mais enraizados nos ciclos subsequentes; é preocupante e revelador da (de)formação dos professores;
quanto ao filho, estava preocupado porque desapareceu a chave de uma sala e foram ameaçados de falta colectiva; o docente, por que "chateado", mandava indescriminadamente para rua quem falasse, quem estivesse mal sentado, quem não anuisse às suas indicações;
pela (de)formação, seja profissional ou pessoal, falta a consideração que os professores não impoem a sua autoridade mas negoceiam o seu poder;
as relações deixam de ser verticais e impostas e passam ser horizontais e argumentativas;
é por estas e por outras que opto por um tema de tese que me é caro, não apenas enquanto profissional, mas enquanto cidadão e em face de um dado entendimento da escola;

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