terça-feira, fevereiro 13

diálogo


Ora cá está um dos argumentos, fortes, que me traz à escrita, as amizades e as conversas que elas promovem, induzem, estimulam;
inevitavelmente o Miguel foi atrás do meu comentário entre a defesa de uma escola situada e os receios da balcanização das relações profissionais - estou certo que não contarás com esta como dependente dos poderes locais;
a questão até pode ser (aparentemente) mais simples do que aquilo que fazemos crer, isto é, e indo para um questionar crítico, permitam-me:
se não houvesse estimulo externo (imposição dos poderes políticos, por exemplo, um ministério da educação, por exemplo) as escolas mudariam de práticas e modelos de comportamento?
se não existissem regras contrárias à retenção simples e directa do aluno quantos chegariam à conclusão da escolaridade obrigatória?
se não existissem orientações nesse sentido, quantos docentes organizariam o seu trabalho pedagógico?
se não existissem orientações nesse sentido, quantas escolas tinham um projecto educativo?
ou seja:
têm as escolas condições internas para a mudança? mudariam elas se não existisse uma determinação exterior nesse sentido?

Sem comentários: