domingo, dezembro 3

do Natal

pronto, entrámos no mês do Natal, naquele que marca o sorriso das crianças, que constrange os pais, que amedronta os avós, que sustém a economia, que povoa ruas antes desertas, que preenche o vazio da escuridão medieval desta cidade;
e, quase de repente, estamos no último mês do ano, de mais um ano que, volto a escrever, se passou que nem um tiro, nem um fósforo, um foguete, um relâmpago, um ai, um piscar de olhos;
e a vida ganha contornos de acelera;
agora, durante grande parte deste mês - pelo menos enquanto houver dinheiro - é ver as massas a preencher as lojas de supermercado, a cirandear de shopping em shopping, a namorar montras, a sentirmo-nos irritados com tanta publicidade ao Natal, com a porra de vida que não nos deixa sonhar;
para o bom e para o mau é mês de Natal;

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