domingo, dezembro 3

da companhia

não é hábito ter visitas em casa e menos ainda para se falar de coisas sérias;
na passada 6ª feira tive o privilégio de ter por estas bandas os colegas (e amigos) daquilo que designamos como a escola de Lisboa - na minha lista de correio num lado estão como sofredores e, numa outra, como grupo do desabafo;
tão diferentes que todos nós somos (começando pelas ideias de escola e de educação, políticas e pessoais, partidárias e conceptuais);
tantas semelhanças, tantos pontos em comum que conseguimos referenciar a partir de uma pequena conversa (sobre modos de estar e agir, de pensar a escola e a educação, de ser professor e de ser cidadão, dos encantos e dos desencantos da vida, das experiências e das agruras, dos sorrisos e das cumplicidades);
foi um ponto alto, pelo qual e independentemente de resultados futuros, valeu a pena o trabalho (a trabalheira) e os sofrimentos de um ano pesado em trabalho, exigente em ideias e em escrita, em políticas públicas educativas;
fiquei a querer mais;

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