terça-feira, dezembro 12

da gestão

gerir o que quer que seja deverá levar em consideração, entre muitas outras situações, duas coisas algo distintas;
por um lado, os interesses de quem gere, podem ser particulares ou colectivos, pensados ou dados;
por outro, pensar nos interesses e objectivos de quem é gerido, e aí há uma multiplicidade de pequenos (e grandes) interesses que muita das vezes não são nem convergentes, nem comuns ao comum da organização e, menos ainda, ao primeiro conjunto de interesses;
conciliar uns e outros não é fácil; exige algum conhecimento, alguma experiência, muito bom senso e alguma competência ao nível da gestão de conflitos;
criar um ponto de equilíbrio não é nem fácil nem permanente; aceitar todo este conjunto de circunstâncias é ainda mais delicado, porque implica cedências, partilhas, compromissos;
tudo isto porque hoje troquei ideias com um dos sectores da casa e onde se procuraram ideias, modos e formas de ultrapassar o inultrapassável, a falta de elementos; isto para que um sector não pense que serve outro ou que um outro é superior a outro, ou que outro se sobrepõe a outro;
criar equipas é demasiamente delicado, para que se possa dizer que é complicado; mas começo a sentir que se ultrapassam sectores ou interesses sectoriais e, aqui e ali, pressente-se uma equipa;

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