segunda-feira, dezembro 11

da educação

finalmente, para encerrar o dia de hoje, tive oportunidade de assistir ao lançamento das actas do 3º encontro de um seminário que tem por designação Aprender no Alentejo;
aparentemente pode parecer algo despiciente uma designação como esta, e perguntar-se que diferenças existirão face a aprender no Algarve, aprender em Trás-o-Montes, por exemplo;
direi, para os menos atentos, que toda a diferença;
não por ser o Alentejo, apenas por ser diferente a forma, o modo, a disposição e o habitus com que se aprende em cada uma das nossas diferentes regiões, das nossas terras;
aprender no Alentejo é, seguramente, diferente do que aprender no Minho, porque a história social e económica é diferente, porque os contextos moldaram interesses diferentes;
que há traços comuns? disso não terei grandes reclamações; mas que é diferente é;
e destaco um dos traços comuns neste aprender regional;
a claríssima promiscuidade saudável entre a educação formal, isto é, a escola, e a educação não formal ou informal, por exemplo nos contextos comunitários, no associativismo, no convívio intergeracional, tudo elementos que progressivamente são atirados para as franjas de uma ruralidade em acentuado desaparecimento mas fundamentais para a criação de laços que tecem um manta de aprendizagens e competências de que carecemos no interior;

Sem comentários: