quarta-feira, novembro 29

da formação

digo há já vários anos que Portugal enforma de dois problemas básicos, que mais não são que a reunião de múltiplos e diversificados pequenos problemas, a saber, falta de formação e falta de organização;
o processo iniciado no final do ano passado e que se prolonga por todo este ano da formação de quadros da administração pública (A.P.) sob orientação do Instituto Nacional de Administração, no âmbito de processos de adequação de entre competências e funcões de coordenação é um dos primeiros passos para que as estruturas intermédias da A.P. possam não ser tão incompentes, tão mázinhas o quanto o têm sido nesta democracia (independemente de partidos e de políticas);
em termos de análise SWOT (tão cara nesse processo) é uma oportunidade de trabalho para pensar e reflectir sobre estratégias que não têm existido, sobre objectivos que não são nem conhecidos nem partilhados, sobre práticas e metodologias que muito deixam a desejar;
mas são também um constrangimento, a análise SWOT é funcionalista e racionalista, procura simplificar o complexo, dividir o uno, individualizar o colectivo, hierarquizar as redes, verticalizar o plano em processos, o mais das vezes de âmbito social, onde mexer numa variável implica incidências noutras, onde o somatório das suas partes é muito superior à sua soma aritmética;
mas é um passo essencial para que as estruturas intermédias da A.P. sejam capazes de reflectir e pensar a sua acção, definir as suas estratégias;
agir em vez de reagir;

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