quinta-feira, junho 2

teoria e prática

Como ontem referi terminaram as conversas com história, com uma conversa em torno do que faço em sala de aula, no âmbito do que se poderá designar por pedagogia diferenciada.
Estruturei a conversa em torno de três ideias e um princípio.
as ideias assentam na dinâmica de grupos, na estruturação de uma tarefa e na avaliação como elemento de regulação de um e de outro.
O princípio parte das lógicas interaccionistas que sustentam, organizam e definem uma dinâmica e um suporte à construção social do conhecimento.
Terminei com uma interrogação, se bater à porta de uma sala de aula o que acontece? a resposta foi, perante todos os presentes, unânime, pára tudo. Pois, na minha sala não pára nada. Primeiro porque a porta está sempre aberta, depois por que é difícil perceber onde está o docente, por último por que quem define o ritmo de trabalho é o aluno, o docente apenas esclarece, apoia, orienta.
no final, quem conhece a minha prática afirmou que fiquei um pouco longe do que faço, que não consegui, real e efectivamente, fazer transparecer o que faço. Quem não conhece a minha prática disse que percebeu a ideia e que ficou a pensar nela.
A pensar nela, já foi uma conquista.
Mas confirma-se as diferenças entre uma prática e uma teoria.

Sem comentários: