terça-feira, maio 31

competência

Quase em final de ano há aqueles que estão preocupados com os conhecimentos, com a realização de testes, com a quantificação dos conhecimentos, com o rigor que uma folha de cálculo pode evidenciar.
Apologista que sou que o conhecimento é uma construção social, que a sala de aula é um permanente degladiar de equilíbrios e uma gestão delicada de sensibilidades revelo a minha preocupação pela gestão das competências, pelo crescimento da pessoa do aluno, pela consolidação de ideias e princípios que, sem grandes teorias nem enquadramento conceptual, possam perspectivar ganhos, evolução, sedimentação, construção do ser e da pessoa.
Como defensor que o ensino e a aprendizagem decorre de um processo interaccionista, onde se definem, constroem e negoceiam objectivos, interesses e sentidos a minha preocupação vai para as emoções, para os afectos, para a assunção que avaliar envolve sentimentos, mútuos, reciprocos.
Procuro, no processo de avaliação, perceber o que se aprendeu, não na História, mas na capacidade de a utilizar para compreender, perceber e questionar o mundo.
Procuro competências, os conhecimentos virão depois.
Assumidamente.

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