sexta-feira, abril 29

ainda + conversa

No seio de toda esta conversa acabamos sempre por valorizar um ou outro dos pontos de vista, aqueles onde estamos, por onde nos envolvemos.
Mas, atenção à impertinência, não esquecer que isto de educação é uma pescadinha de rebinho na boca. Pegue-se-lhe por onde se pegue ele liga pontas, une fins.
O princípio é importante, o primeiro ciclo, mas a universidade, as instituições de formação de professores serão, neste contexto, determinantes para equacionar não um mas vários, diferentes modelos, possibilidades e dinâmicas de trabalho.
O que se vê é chegarem estagiários com um modelo pré-definido, pré-determinado de dar aulas, independentemente das realidades, dos contextos, das situações com que se depara. A formação inicial, apesar de existirem honrosas excepções, está assente na fábrica educativa. A formação continua vai ao encontro de alguns, escassos, interesses.
E o resto, e as outras possibilidades?

3 comentários:

Miguel Pinto disse...

Alguém defendia [creio ter sido alguém do ES] que o lugar da formação contínua de professores estaria reservada aos lugares onde se fizera a formação inicial. A ideia é muito simples e assenta no pressuposto de que a formação inicial é adequada aos propósitos educativos. Bastará observar in loco a socialização profissional dos professores estagiários para percebermos que ainda há muita pedra para partir.

LN disse...

Já me manifestei sobre o «dar aulas»... que irritação ;)
Ainda por cima, falso...

As três ideias básicas, da entrada antyerior, aplicam-se: participação, construção,a valiação, enquanto processo integrado...

Chris Kimsey disse...

Também não gosto muito da expressão "dar aulas". Prefiro "leccionar"... :-|