terça-feira, dezembro 14

argumentos

puxo para este meu espaço um conjunto de ideias (mais um) onde se procuram afirmar pontos de vista.
Uma das coisas que gosto no Carlos é a sua afirmação, sem intransigências (pelo menos até ao momento) do seu olhar mais à direita ou talvez ele prefira sem sítio próprio de se estar, apenas na defesa de um outro olhar da escola.
Apresenta argumentos onde procura contrariar o meu olhar da escola. Deixo o meu comentário com o pedido de leitura às ideias expressas pelo Carlos:

... na generalidade e em face das afirmações, de alguns dos argumentos utilizados, até quase que concordo. Contudo tenho de acrescentar o que o Carlos há muito sabe, é que para além da história, das línguas, das ciências e de todas as outras disciplinas também se ensinam relações, modos de ver e interpretar o mundo, de construir o conhecimento e de nos construirmos como pessoas, como diz e bem o Miguel. A treta é que querer fazer isso sem considerar que a escola é "um palco de poder" (como afirmas e bem) é querer ignorar que ali se expressam relações de poder, de afectos, de amizades, de conhecimentos, onde uns e outros procuram o seu lugar e o seu espaço de afirmação. Querer que isto se fique pela amizade é simplesmente exigir a preponderância, a supremacia de uns perante outros, é assumir que uns são melhores que os outros. É querer fazer o que a direita há muito pugna em Portugal, que há um modo correcto, adequado de fazer as coisas. Ora eu considero que há muitos, alguns até divergentes, por vezes contraditórios, mas tão correctos quanto a honestidade e a simplicidade de quem quer fazer.

E que a troca de ideias continue, a escola agradece. E eu também.

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