domingo, outubro 3

mais do mesmo

é mais do mesmo, com alguns tiques de inquestionabilidade absoluta, tanta certeza que de certeza é incerto, mas o texto, a prosa, essa, é escorreita, rápida, fluída. Toca pontos essenciais, concordo com quase tudo, até no tom, entre o pedante o convencido.
António Barreto tem a particularidade de escrever bem e num jornal nacional, estudar temas que permitem perceber como estamos aqui, de onde viemos. De já ter vivido o suficiente para perceber que as coisas não são assim tão simples.
É mais do mesmo, com o desplante que pode caracterizar quem fala verdade a sério.

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