sexta-feira, janeiro 25

da morte

cresci com velhos;
velhos que vi partir, um depois do outro, um após outro; amigos, familiares, conhecidos, parentes...
sempre que um partia sentia-me atirado para frente, nesta fila incondicional que conduz à partida;
esta semana foi o meu tio chico, marceneiro de profissão, carpinteiro por ocupação, amante da vida por opção;
ficou junto daquela que amou durante toda a vida, desde que tinha memória de gostar de alguém;
partiu descansado, por que queria partir, apenas porque tinha saudades...

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