segunda-feira, janeiro 7

da lógica

ou da falta dela;
desde os finais dos anos 70 e um pouco ao longo de toda a década de 80 se pensou que existia uma forma adequada e correcta de implementar a mudança, mobilizar os intervenientes, ultrapassar os obstáculos;
foi o caso, paradigmático, da revisão curricular implementada em 1989 cá pela terra; experimentou-se primeiro num pequeno número de escolas, definiram-se estratégias, metodologias, objectivos e, depois de bem sacudir o tubo de ensaio, generalizou-se a coisa;
são modelos assentes em racionalidades técnicas, com pouca (ou nenhuma) consideração pelas perspectivas sociais, dos interesses dos envolvidos nessa mudança - por isso se diz que quem não quer a mudança lhe resiste, entre outros mimos;
considerar que a mudança social (e a escola é da dimensão social) tem uma forma de ser implementada é esquecer a multiplicidade de interesses, objectivos, motivações e outras coisas que tais que marcam a nossa escola;

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