terça-feira, novembro 20

do sem fim


realizar um projecto de investigação é como descascar uma imensa cebola, há sempre mais qualquer coisa, algo de interesse, uma outra camada;
assim sendo, torna-se uma questão de opções, de valorizações, de escolhas, de apostas de modo a evitar que o projecto se eternize;
a este facto acresce a acutilante pertinência de considerar a disciplina na escola pública (ou a indisciplina) como centro da abordagem de onde brotam, jorram referências, títulos, apontamentos, notícias, toda uma diversidade de textos que levam a considerar o trabalho plenamente inacabado;
por opção, terei de dar por terminado o mapeamento deste conceito até final do ano, prescindindo de tudo o que possa vir a ser encontrado posteriormente; como me terei de concentrar (focalizar) em três ou quatro referências (Jorge do Ó, Nikolas Rose, M. Foucault, Teresa Estrela) que se revelam, por construção teórica, determinantes no meu processo de abordagem; têm em comum o facto de partirem das ideias, dos valores e dos modelos que, quer a disciplina, quer as situações de indisciplina revelam, fazem realçar na organização e no modo de agir da escola pública e na construção de si, da pessoa, do aluno, do cidadão;

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