segunda-feira, novembro 19

do que fica


da visita, da entrada e saída de museus e de espaços culturais, há uma questão que se me destaca, o que fica depois do que se passa; que deixaremos nós como marca da nossa passagem, do nosso olhar, da nossa forma e do nosso modo de estar neste século;
considerando o mundo como um palco, um espaço de artes e de encenações, de representação e de descoberta, há uma coisa que não tenho grandes dúvidas que deixaremos, para além da fugacidade dos dias e das circunstâncias, a arte;
a arte nas suas mais diferentes formas e representações, da arquitectura à música. passando pela fotografia, pela pintura e escultura, pelos adizeres;
uma das coisas que gostei de ver foram os quadros de Pollok e o que eles representam de corte com correntes anteriores; como a encenação presente que considera o mundo como um palco, por vezes em peep show, mas elucidativo de um olhar sobre a contemporaneidade;

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