quarta-feira, novembro 7

da parcimónia

à que vontade de escrever e saber que não sou lido por ninguém;
à que saudades de uma escrita livre e espontânea, fluente como as ideias, que escorra por onde tenha e descubra e construa brechas de fugas;
à que saudades de escrever aqui e sentir apenas o texto a ir para onde as emoções o empurram;
à que saudade...

5 comentários:

Anónimo disse...

Já agora, não ficava nada mal acrescentar um "h" ao pobre do "á".
Há que saudades, do tempo em que se aprendia a escrever em português.
Isto de escrever em público tem destas coisas.

Anónimo disse...

Errado, um e outro. "À que saudades" ou "há que saudades" não é português, senhores doutores. São expressões que não existem. Quando muito, AI QUE SAUDADES.
Isto, faz-me lembrar uma discussão entre duas professoras de Língua Portuguesa a que assisti numa escola secundária, em que uma dizia que "otoclismo" se escrevia com h e a outra dizia que não...
Desculpem a correcção por parte de quem só tem o antigo 7º ano.

Anónimo disse...

No caso o "à" pretende ser um "ah!", ou seja uma interjeição de dor.
Há que ver o às que se querem dizer.

Anónimo disse...

Mas, não foi isso que disse antes. "Ah!", não é o mesmo que "Há", certo? Bom, com tudo isto, talvez o nosso amigo Cabeça vá aprendendo o português que qualquer doutor deve saber...

Anónimo disse...

há parvalhões, ide levar nas nalgas.