domingo, novembro 4

da família

a morte tem uma coisa boa (certamente entre várias); a de proporcionar a reunião da família; juntar aqueles que, por afinidades consaguíneas mas afazeres distintos, há muito não se juntavam, não se encontravam, não se reuniam, não falavam;
a morte tem a particularidade de reunir conversas, pôr em dia assuntos passados, "matar" aquelas saudades que decorrem da família e de uma amizade familiar;
numa família claramente abrangente sempre fiquei a saber que as águas andam revoltas até pelo PC, que a acalmia do PPD/PSD é mais ilusão de óptica que outra coisa;
tantas as coisas que se sabem quando a família s reúne, se junta; pena é ter quase sempre como pretexto a morte;
mas é a morte que marca uma qualquer família, que faz com que se sinta família, pretensamente unida, pretensamente junta e una;

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