domingo, outubro 7

e exprimo-me

desafiam-me para comentar a transferência de um serviço para Beja;
nada mais triste quando a análise social e institucional é feita em contabilidade de mercearia, de um deve e de um haver, de uma perda e de ganhos;
lá ficam uns todos contentes por que retiraram algum do protagonismos aos de sempre; lá ficam os de sempre, entalados entre uns e outros; lá ficam outros a contabilizar o que perderam;
esta é uma das razões pelas quais afirmo que o Alentejo está sem rei nem roque; há serviços para todos, há espaços para todos; saibam os actores regionais entenderem-se (coisa que não tem sido possível nem fácil) e o Alentejo ganharia mais do que simples contas de aritmética entre quem perde e quem ganha;
olhe-se o centro, olhe-se o Norte, para percebermos como tem sido feita a gestão da coisa pública para perceber que quem manda é quem lá está, que as imposições não se toleram, negoceiam-se, que entre 6/7 distritos (caso da zona centro) quem tem perdido, nesta legislatura, tem sido o Alentejo;

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