sexta-feira, outubro 12

da Comenda

ora vamos lá dar azo e oportunidades ao meu mau feitio;
não tenho escrito nada sobre o tema da escola da Comenda essencialmente por duas razões;
considero que não sou defensor de nada nem de ninguém, menos ainda de quem considero que se sabe defender; como têm sido ditas tantas coisas, algumas das quais claras enormidades, que dizer e escrever mais é chover no molhado;
mas, mesmo que assim o considere, tenho de dizer que o meu receio, neste momento, vai no sentido de a emenda ser pior que o soneto;
concordo com a posição adoptada pela câmara municipal, de deslocar os alunos, devidamente enquadrados num dado projecto e acompanhados por quem sabe do trânsito, da cidade e da relação afectiva com as crianças;
e atenção esta situação acontece em Évora, como acontece em Montemor-o-Novo, Vendas Novas, Lisboa ou Sintra, entre muitas outras localidades onde os estabelecimentos do 1º ciclo não reúnem as condições para o fornecimento de refeições a crianças;
o que estranho em toda esta discussão, é a ausência dos protagonistas, liderados por uma dita oposição obscurecida e enroscada no anonimato, num toca e foge, no desgaste jornalístico como se fosse caso ou situação única, numa ausência do PS local na defesa de um programa de requalificação do parque escolar e da afirmação de um projecto educativo de matriz socialista;
o que estranho nesta discussão é o assumido desgaste de uma situação como se nada mais existisse para discutir ou comentar ao nível autárquico; o que estranho na situação é a incapacidade de trazer para boca de cena outras situações, seja por parte da vereação socialista, seja pelos vereadores da oposição, tão distantes e quedos face à discussão;
concordo com a posição da Câmara Municipal, como concordo com a assunção de um projecto educativo que permita antecipar estas (e outras) situações antes do início de um qualquer ano lectivo;

1 comentário:

Anónimo disse...

já agora, comente a segurança ou insegurança do percurso...