sábado, agosto 25

o impossível

de quando em quando pensamos no impossível, num daqueles gostos que mais não são que uma ponta de sonho, desejos expressos objectivamente contrariados pelo quotidiano, pelas possibilidades do possível;
há medida que me embrenho no meu trabalho de projecto, em redor da regulação dos comportamentos educativos no período da democracia portuguesa, mais tenho vontade de não fazer mais nada, dedicar-me por inteiro a cruzar elementos, a procurar informações, a ler textos, a escrever ideias;
como é que se cruzam os comportamentos educativos com o evoluir das ciências - sejam elas da educação, mas também as médicas e sociais, que, à medida que evoluem, concebem um dado ser humano;
quais serão as interferências das políticas educativas na definição de modelos de comportamento educativo;
serão assim tão divergentes os tempos da educação com os tempos sociais;
como se organizam os docentes e se estruturam as escolas em face da escolarização de inúmeras situações sociais?
que recursos são mobilizados pelas escolas para a integração da diferença;
quem foram as primeiras a manifestarem a sua determinação, as práticas sociais ou as orientações normativas;
tanta coisa que gostava de ter tempo para fazer;

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