sexta-feira, agosto 24

estrangeirices

encontrei um colega que há muito não via, tem andado pelo Oriente e apenas pontualmente regressa à terra para férias ou pequenas pausas pedagógicas;
na conversa que tivemos, entre o social e o coloquial, fiquei surpreendido por dois factores;
por um lado pelo significativo conhecimento que evidencia da realidade nacional, seja ela de política geral, seja a da educação, da qual também faz parte;
inclusivamente tive oportunidade de lhe perguntar como possui tão bons conhecimento quando está tão afastado; resposta simples, internet; por ela tem acesso diário a jornais, blogues, comentários e trocas de informação que lhe permitem estar lá como aqui;
por outro lado, algo surpreendido pela ideia que tem da educação nacional, não apenas a política (que contesta fortemente) mas a própria prática, tendo em conta que lá, diz ele, um docente não falta e quando falta são solicitadas explicações ao docente, ao médico que passa o atestado, ao órgão executivo que justifica...
é, diz, uma forma do justo não pagar pelo pegador, mas por cá somos cumplices da trama que tecemos;

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