sábado, julho 21

a vida no campo


viver no campo e na aldeia, como é o meu caso, pode ser encarado como um privilégio e sinónimo da qualidade de vida;
o sossego, a paz e a tranquilidade bucólica dos campos, a paisagem que se estende pelo horizonte, apenas entrecortadas pelas árvores, é assumidamente, um privilégio;
mas, tecnologicamente é um autêntico desatino; quer no acesso à net, que é quase sempre complicado, deficitário e lento, quer mesmo em coisas ainda mais básicas como seja a estabilidade eléctrica, sempre soluçante por estes lados;
tenho consciência que é difícil conciliar o melhor dos dois mundos, mas não é de admitir que no início de um novo século, quase duzentos anos depois da invenção da electricidade, os pequenos aglomerados estejam dependentes de sobrecargas ou de redes desajustadas que fazem com que, num normal dia de semana, a luz caia pelo menos duas vezes, provocando todo o transtorno da sua excessiva dependência.
é a vida no campo...

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