sexta-feira, maio 11

universidade


durante a abertura de uma mostra organizada pela Universidade de Évora, patente no centro da cidade de Évora, tive oportunidade de trocar dois dedos de conversa, não mais que isso, sobre a relação entre a cidade e a universidade;
há quem aponte as dificuldades que têm sido levantadas à universidade para a sua implementação, sejam elas no tempo do PCP, sejam já mais recentemente;
ora considero inadequado e algo incorrecto este argumentário;
a universidade de Évora, de resto à semelhança de grande parte das instituições do ensino superior, têm estado mais interessadas no seu umbico do que se abrir à comunidade e à participação, mais interessadas em criar fossos de separação e distanciação do que de relacionamento e cooperação;
fazem-no agora mais por necessidade própria (redução de alunos, captação de outros públicos, Bolonha, financiamento) do que por interesses de partilha e relacionamento, abertura e participação;
no meio das ideias uma questão, porque não participa a Universidade de Évora, por intermédio das suas estruturas institucionais e representativas, na discussão do PDM?
porque é que não se faz sentir a opinião e a posição do diferentes órgãos face a um documento estratégico para a cidade em que se inclui?

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