sexta-feira, maio 18

prioridades


é engraçado, para quem, como eu, gosta de trabalhar na administração pública e de perceber as lógicas organizacionais que lhe estão subjacentes, como são diferentes os olhares, as concepções, os modos e as formas de relacionamento na administração pública portuguesa;
convivem nela diferentes realidades, umas ainda muito relacionadas a modos do antigamente, e outras mais fluídas, informais e pessoais;
para quem, como eu, trabalha na área da juventude, é engraçado perceber a desvalorização com que é olhada esta área, a falta de prioridade e de atenção com que outros sectores se relacionam com a juventude, numa por vezes assumida assunção que juventude = garotada;
como se existissem diferentes prioridades, diferentes níveis de administração pública, uma de primeira liga outra mais baixa, mais secundária;
não tem sido fácil ganhar a credibilização deste serviço e salvaguardar o equilíbrio entre uma imagem que não deixa de ser institucional e um posicionamento na vida marcado pela irreverência e pelo questionamento;
afinal prioridades que mais não fazem que reflectir a pluralidade de situações que convivem nos tempos presentes; harmonzar estas prioridades, consensualizar as posições é o grande desafio dos próximos tempos; e há quem esteja a milhas dessas intenções;
afinal... prioridades;

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