segunda-feira, maio 14

ainda a cidade


os problemas da cidade (e do seu concelho) estão mais ou menos identificados e estudados;
não se parte apenas do senso comum, há também uma base de trabalho empírico sustentável na análise dos problemas;
trânsito, demografia, animação cultural, articulação entre freguesias, articulação entre eixos rodoviários, zona de transição, zonas de afirmação e crescimento são problemas de Évora como são problemas de todas as cidades históricas e monumentais onde o grande desafio é articular a história e a tradição com as ideias de futuro e os desafios do presente - mobilidade, conectividade, comércio e serviços, inter-geracional;
neste desafio duas ideias fundamentais, Évora como cidade do futuro, assente na sua dimensão histórica, e Évora como local de convergências, antes de tudo sociais e culturais, aqui se cruzaram e conviveram povos e culturas credos e fés, mas também de desafios;
a requalificação do centro histórico terá de passar por uma rede de interesses fulcral para a sua afirmação, como espaço de lazer e comercial, de animação e cultura, de exposições mas também de acções, ainda por cima quando se perspectivam novos espaços comerciais;
a articulação e integração dos bairros periféricos é determinante para a mobilidade e para os fluxos sociais;
os equipamentos são fulcrais para a afirmação da cidade, por intermédio de infraestruturas que prossigam a tradição arquitectónica da cidade e da região;
a afirmação da cidade na região, mediante fóruns de discussão e debate, são outro dos elementos;
não há necessidade de (re)inventar a roda, apenas de articular interesses e promover uma governança participada

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