quarta-feira, agosto 16

soltas - do comérico 2

na passada 2ª feira, em face de véspera de feriado, fomos tirar um petisco, como se diz cá pela família;
andámos por metade da cidade à procura de um local; lá fomos parar ao de quase sempre - a choupana, recomendo vivamente;
entre a confusão de línguas (italiano, espanhol, portunhol, inglês e francês) o funcionário lá nos arranjou os lugares, ao balcão por ser mais rápido;
entre umas tiras de choco e umas febras de vinagrete, uma feijoada de marisco que estava uma delícia;
como companhia, para além da família, de umas cervejitas que o tempo está(va) quente e sempre fica mais em conta;
a televisão passava um concurso em que questionava qual, entre os apresentados, o álbum mais antigo dos U2; respondi eu e respondeu o senhor italiano sentado a meu lado;
a partir daí estabeleceu-se uma conversa sobre turismo, regiões, ofertas, gastronomias e prazeres de verão;
agradável de perceber qual a ideia, a imagem que os outros têm de nós, dos nossos produtos, das regiões, da oferta portuguesa, da diferença relativamente a outros povos, países e culturas;
terminou-se a noite com uma questão que ficou por responder; afirmava o senhor que teremos dos melhores vinhos que conhece, e diz conhecer muitos, porque é que não são conhecidos lá fora? porque é não são visto lá fora?
boa pergunta;

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois é, meu caro Manel:
Aqui há anos - em 98- estive na Dinamarca integrado num grupo proveniente de vários países da Europa.
Às tantas, jantando num restaurante grego - um dos elementos era da Grácia (o Panos), um inglês disse-me:
"Antônio, não percebo como Portugal, com tanto sol, não produz vinho"!
Respondi-lhe que temos dos melhores vinhos do Mundo.
Ninguém acreditou!
(Penso que actualmente as coisas estão melhores).
E, já agora, que ideia tinha o italiano de nós?
Um abraço