terça-feira, fevereiro 21

avaliação

ontem, ao final da tarde, estive na minha escola como convidado e como amigo crítico.
No contexto de um processo de avaliação interna, desenvolvido por uma colega que, simultaneamente, procura fazer a sua dissertação de mestrado, fui convidado como conhecedor da realidade, mas também crítico de muitas e diversificadas situações que atravessam a escola, em geral e aquela em particular.
No seguimento de uma agradável e algo surpreendente troca de ideias entre os elementos, pais, professores e alunos, desataquei três ideias que por ali circulavam e que certamente se poderão, com os devidos respeitos, generalizar.
Que foi um local de confluência e de catarse algo colectiva, um local onde houve oportunidade de, olhos nos olhos, trocar ideias e saber que existem pontos de consenso;
que há quem defenda os interesses dos alunos em função dos interesses dos professores e, nesse caso, pouco se avança na consideração do aluno como sujeito de uma relação e não apenas objecto de trabalho pedagógico - por muito útil que seja;
que muitas vezes se discutem problemas quando as soluções estão ali mesmo à mão de semear, quando valorizamos a amargura e a contrariedade e temos, mesmo ao nosso lado (mesmo à nossa beira) possibilidade de resolver aqueles problemas, aqueles constrangimentos, bastaria um outro olhar, uma outra atenção, uma outra valorização.

1 comentário:

Miguel Pinto disse...

o que são os interesses dos alunos? presumo que a resposta decorra de uma avaliação singular e que, provavelmente, não existirá [será que interessa que exista?] uma convergência de olhares [dos pais, professores, administradores, dos próprios alunos, etc,etc,] Ora, quem procura homogeneizar saberá os riscos que corre... mas, deixa-me ficar mais tempo com o assunto...