terça-feira, maio 3

perdidos e achados

Ontem escrevi, e perdi, uma posta onde agradecia a rectificação que me fizeram, quando troquei as Marias (de Fátima Bonifácio e Filomena Mónica) numa das postas anteriores. Agradeço a rectificação.
E, ao mesmo tempo procurava trocar ideias com o colega relativamente à questão que, oportunamente, levantou cquando afirma que temos Uma escola onde impera o facilitismo, a falta de exigência e de disciplina.
No programa em questão um elemento ressaltou quando se abordaram as questões do rigor, da autoridade, da disciplina, uma certa confusão, aliás e infelizmente comum, entre autoridade e poder, disciplina e exigência e rigor. Como foi algo evidente a associação que se teima em fazer que maiores níveis de disciplina, exigência e rigor determinam maiores níveis de sucesso e de aproveitamento. Assim muitos certamente optariam pela ditadura, garantia quase certa de níveis de sucesso de invejar a qualquer finlandes ou sul-coreano.
A grande questão que foi aflorada entre os elementos decorre de qual ideia de escola que prevalece, que se defende, que se implementa. Poderá ser uma escola de conhecimento ou orientada para valores, como poderá ser uma escola de competências. Mas seja ela qual for há resultados e há práticas profissionais que valorizam o rigor e a exigência, a disciplina e a determinação sem se abdicar de uma educação participativa e de uma escola inclusiva.
O que claramente e em meu entender falta na escola é uma ideia de escola. Para que serve, quem serve, o que serve, como se serve - se é que serve para alguma coisa.
Em todo o caso agradeço a chamada de atenção. Não respondi mais cedo apenas e somente por questões de perdidos e achados. Obrigado.

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