segunda-feira, maio 9

culpas

Ainda sobre as conversas na sala de professores, relativas ao comportamento dos alunos, é quase que unânime a culpabilização do aluno. A sua educação, a sua formação, a família, o ciclo de formação anterior áquele em que se encontra.
Há quem defenda que os conflitos apenas dependem de uma efectiva gestão da situação. E quem defenda que depende do bom senso do professor, da sua capacidade de lidar com a situação. Há quem defenda que passa pela dinâmica criada na sala de aula.
Culpar o aluno é a situação mais fácil, o modo de desresponsabilização mais directo.
Será que há necessidade de procurar culpados? Será que há um culpado?

1 comentário:

Miguel Pinto disse...

“Será que adianta procurar culpados?” Creio que o que adianta mesmo é procurar os factores de exclusão endógenos. A meu ver, o que adianta mesmo é aclarar as modalidades de exclusão e procurar os antídotos para a combater. O que eu estou a dizer é que os professores têm muito com que se preocupar dentro de portas [disse portas? cruzes!]