terça-feira, maio 10

acutilância

De quando em vez andamos tão entretidos nesta moda tão portuguesa de carpir mágoas, julgar os outros, encontrar culpados e desenhar agruras, dissecar cadáveres sem saber porquê ou para quê, e, de repente, felizmente, há quem nos obrigue a por os pés no chão, como que nos dá um sopapo para derpertarmos para a realidade.
O Miguel destaca um texto fundamental para que nós, nesta ilha chamada escola básica e secundária, tenhamos a noção que não somos assim tão bestas, nem tão feios, nem tão maus quantos nos querem fazer crer e nos pintam.
Há muito para fazer, é verdade, muito para formar e mostrar que existem outras alternativas, outros modos, outros meios, outras possibilidades. Mas também há coisas boas, ideias que se desenvolvem, projectos que se implementam, acções que se concretizam.
Há coisas boas nesta ilha.
Saibamos não as matar, pelo menos.

Sem comentários: