sexta-feira, março 18

da confusão

Não resisto. No contexto da avaliação não procurei ser impertinente, nem despertar qualquer tipo de susceptibilidade, pelo menos de modo deliberado [as minhas emoções podem levar a situações não previsíveis] numa conversa que pode ter tantos contornos como protagonistas, situações e referências.
Acrecento apenas a este comentário do colega da Alma Benfiquista, que de quando em vez há quem confunda a beira da estrada com a estrada da Beira.
Não sou defensor de modas pedagógicas, ainda que seja preferível partilhar algumas dessas ideias do que me ficar por uma qualquer leitura passíva, aparentemente despretenciosa e erradamente asséptica de um qualquer normativo ou situação.
E, a haver velhas questões elas ficar-se-ão pela falta de argumentos, pela opinião não fundamentada, pelo argumento inconsequente, pela utilização da avaliação como um fim e não como meio.
A questão que procuro levantar não se relacina directamente com a avaliação, diz respeito a qual o papel da escola no contexto da formação de pessoas.
Se esse papel for no sentido de seleccionar, hierarquizar, separar os bons dos maus, então efectivamente caio por terra, e as minhas modas não pegam.
O problema é que eu não vejo assim a escola. Prefiro ver e sentir a escola como um local de aprendizagem, sim senhor, mas também de formação. De transmissão de conhecimentos, sim senhor, mas também de partilha de emoções. Como um local de trabalho dos alunos, é verdade, mas também de interpretação e de análise dos docentes.
A grande questão é que a avaliação tem toda a pertinência e cabimento, seja em que modalidade for, depois de definido o sentido e a utilidade da escola.
Apesar de tudo, continuo a deizer, Viva o glorioso.

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