sexta-feira, fevereiro 4

dos comentários. Não é situação única chamar a atenção de quem por aqui passa para a pertinência dos comentários, das observações, dos pensamentos que uns e outros de quando em quando deixam neste espaço. Faço-o outra vez. Tenham em atenção este conjunto de comentários, mais ricos e de maior sentimento que a posta que coloquei, quase que de raiva.
Como me permitam acrescentar duas ideias.
Uma que a solução não é nem política nem administrativa, é de cada escola, de cada professor, de cada consciência. Provavelmente não me perguntarão a opinião sobre a exclusão, mas, como já aconteceu noutras situações, farei figura de chato, de moenga e ouvir-me-ão desabafar e dizer coisas contra este estado de coisas, contra esta situação. Compete à escola criar alternativas. Compete aos professores trabalhar para que existam alternativas.
Segunda ideia, estou certo que muitos conhecerão as ideias e o pensamento quer de Ruben Alves, ou Paulo Freire ou outros professores que procuraram incluir em vez de excluir, integrar em vez de expulsar. Como certamente na prática quotidiana inúmeros professores experimentam todas as fórmulas, todas as hipóteses, esgotem as oportunidades e as possibilidades e tudo acabe na mesma.
Apesar disto e por causa disto deixem-me só acrescentar um pequeno elemento, Paulo Freire estava na casa dos 60 anos, com perto de 40 anos de ensino, quando, alguém e alguns, o começaram a escutar. O Ensino, a educação é um processo de longa duração. Não copiem os professores os exemplos dos políticos que querem quase tudo já, uma solução à medida, pronta a aplicar. Não há fórmulas mágicas, não há tubos do ensaio que resistam a esta experiência. Como não há dois momentos iguais, duas situações semelhantes.
Há, deve haver, persistência, teimosia, vontade, paciência, perseverança. Bom senso.

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