terça-feira, fevereiro 22

do desgaste. Na escola, em qualquer escola de qualquer nível de ensino, realizam-se sempre coisas, pequenas ou grandes acções, pequenas ou grandes tarefas, pequenos ou grandes momentos, sejam de convívio, partilha, festivas ou outras.
Umas há que conseguem sair do restrito espaço dos corredores da escola, outras ficam por eles condicionados, delimitados, outras ainda nem a esses conseguem atingir.
Reconheço que já me senti preocupado, angustiado quando realizava uma ou outra acção (e já realizei muitas). Não conseguia perceber o porquê de ficarem condicionadas a um pequeno e restrito circulo, fosse de amizades, curiosidades, interesses ou de interessados, participantes ou conhecedores do que se fazia, do que se passava, do que acontecia.
Com o passar dos anos limito-me a fazer. Não tenho, não sinto qualquer tipo de preocupação sobre os eventuais ou possíveis impactos daquilo que faço na escola onde estou. Primeiro porque o faço com os meus alunos, segundo com amigos. Depois porque já me passou a febre de um qualquer tipo de reconhecimento e ainda porque considero que a educação é sempre de longa duração e não é um acontecimento, um momento que altera seja o que for.
Tudo isto, todo este português para descansar um amigo, que discorre exactamente sobre esta problemática e apoiar outros na realização de coisas, momentos, acções na escola.
A escola precisa. Os miudos agradecem. Disso eu sei. O resto...

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