terça-feira, fevereiro 22

da música. Hoje dei música aos meus alunos. Música chata, difícil de digerir, de perceber.
No âmbito do barroco e da arte barroca, para além de vermos imagens do barroco optei, como quase sempre o faço, por trazer autores do barroco, Mozart, em primeirissimo lugar, Bach, Vivaldi hoje foram os destaques.
Não disse nada e no meio da aula, enquanto se dissecava um quadro de Rembrant, enquanto se rabiscavam ideias, coloquei o disco e levantei o som.
Primeiro impacto de espanto, daquele questionar matreiro, de coisas de cota, pois claro. Depois uns quantos procuraram perceber o que era, outros para que era.
Passámos o resto da aula a ouvir Mozart - sonatas para piano. No meio da conversa saiu-me um lugar comum, não é preciso gostar, não é para gostar já. Basta ouvir.

1 comentário:

Octavio disse...

Caro Manuel, como professor de História da Música é óptimo saber que os colegas de outras áreas passam música "erudita". Permita-me apenas uma pequena correcção: Mozart não é um compositor barroco. A sua linguagem musical é bastante diferente de Vivaldi ou Bach. Os FILHOS de Bach (Carl Philippe e Johann Christian)são "fundadores" do período Clássico (1730-1820) que termina com a Escola de Viena representada por Haydn, MOZART e Beethoven. O período do Barroco Musical (definido por Bukofzer entre 1600 e 1750) não corresponde exactamente ao Barroco e ao Rococó na arquitectura/ pintura e literatura.
Continue a dar música aos seus alunos... isso é o mais importante!
Octávio Martins