terça-feira, fevereiro 1

balbúrdia. A minha escola, esta semana, tem andado no meio de alguma confusão, de alguma, direi eu, balbúrdia.
ainda a propósito disto no passado sábado um jornal publicou um artigo que titulava "professor agride aluno a soco e ao pontapé". Como consequência não se fala de outra coisa, todos os comentários, todos os à-partes, tudo é feito, dito e referenciado face a esta confusão, mesmo atitudes, conversas e comentários tanto de funcionários como de alunos (uns e outros, cada qual a seu modo, sentem-se condicionados pelo artigo).
A minha pergunta, a minha dúvida vai para além desta confusão e instala-se na procura de um momento [por ventura fútil, inócuo e indeterminado] em que se passou aceitação da reguada pedagógica para um controlo social apertado, rígido que condiciona tudo e todos e que acaba por nada controlar.
Como se terá passado de um a outro momento? que atitudes, comportamentos, valores e impressões terão sido libertados por um e condicionado por outro?
Que se pensa controlar ou exigir quando, a coberto da hipocrisia, do anonimato, da indiferença, se visa algo ou alguém, se procura algo ou alguma coisa? que se quer conquistar ou ultrapassar com o pretenso poder ou capacidade de influenciar o outro, um profissional, um grupo, uma instituição?
Que sociedade é esta que aceita a publicação de um artigo onde apenas um nome é vilipendiado, exposto? que papeis se procuram exercer por quem agride, por quem denuncia, por quem anuncia?

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