terça-feira, novembro 9

do parque

A partir desta ideia, permita-se-me a pergunta será a escola que muda a sociedade ou a sociedade que muda a escola? Ou será que mudam ao mesmo tempo? ou será que petrificam ambas?
a metáfora não deixa de ser engraçada, mas não deixa de ser um parque, delimitado (física ou mental ou culturalmente), como não deixa de ter e apresentar características que não se encontram noutro qualquer lado, que são específicas daquele espaço, que não conseguimos transpor dali para outros lados.
Imagino mais a escola como um qualquer bairro de uma qualquer cidade. Com guettos, com diferenciações, com distinções, com particularidades, afinal com identidade, com alma.
Um bairro, um local com ruas que se percorrem na apreciação das suas montras ou das suas figuras, com cruzamentos onde somos obrigados a decidir para onde queremos ir, com suportes e estruturas de apoio ao quotidiano, com obras e intervenção humana na definição da sua caracterização, do seu futuro.

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