quinta-feira, novembro 4

discussão

os alunos do superior reivindicam mais acção social escolar, autonomia e participação na vida académica.
Nós por cá, no básico e secundário, cá vamos de mala às costas, sonhos pela frente e ilusões por todos os lados, a tentar criar sentidos à escola, a procurar incutir responsabilidades e autonomia a pessoas que se forma e se definem.
Para quando a defesa de mais autonomia para a escola básica e secundária? na definição do seu projecto educativo/curricular/escolar? na definição dos seus interesses e do seu modelo de organização? na sua composição e funcionamento?
para quando a revisão da acção social escolar claramente desfazada da realidade, desadequada de contextos, desconforme as necessidades?
para quando a capacidade de a escola definir, com cabeça, tronco e menbros uma oferta adequada às necessidades daqueles que serve, dos seus interesses, dos seus nichos específicos de mercado?
para quando a consciêncialização que falta política à escola pública portuguesa? política de debate, discussão, participação, definição de sentidos e escolhas, política face às opções e aos sentidos profissionais dos docentes, à formação profissional.
para quando o debate sobre o que pretendemos da escola pública portuguesa, o que entendemos sobre o que é a escola pública, para que serve, quem serve, o que serve.

Sem comentários: