segunda-feira, novembro 15

de passagem

A minha visão da escola e da educação está condicionada, entre muitas outras coisas, pelo facto de ter passado quer pelos diferentes patamares do sistema (escola, órgão de gestão, centro de área educativa, direcção regional, ministério) mas também por, de passagem, ter dispendido alguns tempo noutros sectores da administração pública (Ministério do Equipamento e da Ciência) com lógicas e fundamentos algo distindos, diferenciados daqueles que encontramos na escola.
É por estas vivências que hoje pergunto sobre o que andamos nós a fazer de reunião em reunião. É que nelas não encontro sentido nem proveito, como não descortino objectivos nem sentido. Nem de aferição de conceitos, nem de debate de micro-políticas (de turma), nem de harmonização de ideias ou práticas. Discute-se, fala-se, trocam-se ideias mas fico com sérias dúvidas sobre a possibilidade, a eventualidade de termos avançado um passo, um simples passo. Mas há quem fique contente por ter dispendido tempo, ocupado os afazeres dos outros, organizado as actividades dos outros.
enfim...

1 comentário:

Anónimo disse...

O tempo que se perde em reuniões, daquelas que uma pessoa sai como entrou e ao fim pergunta, que é que se tratou na reunião.Se as horas de reuniões contassem como crédito horário, então teriamos menos reuniões e com mais proveito.Todas as semanas tenho reuniões e chego a ter reuniões em algumas semanas que vão muito para além de dez horas de reuniões.É as reuniões do conselho de turma (todas as semanas),as reuniões para planificar estratégias para os miúdos deficientes,para tratar a área de projecto,de disciplina, de conselho pedagógico, etc, etc, etc,. É a mania das reuniões.Arte por um Canudo