quarta-feira, outubro 6

dúvidas

... depois de um conjunto de reuniões de coordenação(?) na qual passei a tarde, fico com a sensação que a escola (talvez apenas aquela onde estou) se encontrar organizada em torno do papel, da normalização, da estandardização, da uniformização.
Há papéis para quase tudo. Há sempre um papel para quantificar algo, para rotular alguma coisa, para tipificar isto ou aquilo. Tudo está mais ou menos normalizado, o mais ou menos permite sempre alguma escapadela, uma outra interpretação.
Mas carecemos de uma ideia de escola.
Estamos ali, os professores, como se de funcionários públicos, de uma qualquer repartição pública, se tratasse.
É para cumprir? é para fazer assim?, então cumpra-se. Então faça-se. Ponto final e acabou a discussão que é uma perda de tempo e eu tenho coisas mais importantes para fazer.
É uma ideia a que muitas vezes chego. Talvez inconsequentemente, não sei. O Miguel chamou-lhes escolas de montra. Eu não as nomeio, mas pergunto se serão todas assim?

1 comentário:

Miguel Pinto disse...

É a tal colegialidade artificial que decorre de uma imposição administrativa. A ideia que resulta quando os professores se encontram e trabalham em conjunto é que na escola existe uma cultura de colaboração. Também não sei quantas escolas da montra existem mas bastará uma só, e como se observa há mais do que uma de certeza, para que o assunto mereça ser discutido.
Esta coisa da colegialidade artificial é uma grande treta!