quinta-feira, outubro 28

construção

na construção de um possível sentido da escola, do papel do aluno e do trabalho escolar tenho procurado criar materiais, perceber quais os mecanismos de actuação e de relacionamento professor/aluno/escola. Tenho assumido que é muita gente, uma triangulação difícil de gerir como extremamente volátil, plástica, maleável, dependente de inúmeras situações, co-relacionada com múltiplos factores e elementos, uns exteriores outros interiores quer à escola, quer ao agregado familiar, à pessoa (características, personalidade) do aluno, à forma como este vê (constroi uma ideia e uma imagem sobre o) professor, o seu papel, a sua disposição.
não tenho a mínima veleidade de conseguir algo de concreto, de útil, de prático, de adaptável no decorrer deste ano, apesar de ser este o ano onde reconheço um maior deságuar, uma maior confluência de circunstâncias.
Mas esta minha procura, esta minha pesquisa tem levantado questões não menos fáceis de gerir, tem desvelado, como diria o magnífico reitor da minha terra, situações não menos complexas.
Por exemplo, e talvez porque estou sozinho no processo, a relação que os alunos criam com outras disciplinas, com outros docentes, com outras atitudes - resistência, atrito quando não mesmos conflito, mas essencialmente indiferença.
O questionar de docentes face ao trabalho, às metodologias, às estratégias adoptadas, à livre circulação de alunos pelas escola (apenas e somente entre a sala e a biblioteca ou centro de recursos) no decurso da aula, facto que me tem obrigado a aprofundar a teorização e fundamentação.
Mas vale a pena.

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