terça-feira, maio 6

sobre as cartas na mesa (III)

para concluir a partida de cartas, apenas uma referência mais;
se o discurso (redondinho e politicamente correcto) da senhora ministra vai no sentido de se encontrarem e implementarem diferentes respostas e propostas de trabalho (de sucesso do aluno, de trabalho do professor, de organização da escola, de opção educativa) então porque é que toda a regulamentação vai no sentido de cingir o trabalho do professor à sala de aula?
quem assegura a organização de outros modos diferenciados do trabalho? quem é responsável pela organização dos trabalhos na escola? quem assume outras respostas educativas que não as tradicionais?
com muita pena minha (enquanto socialista) noto alguma incoerência entre uma retórica discursiva para eleitor ouvir e uma prática legislativa cerceadora das autonomias profissionais;
mas poderá ser problema meu;

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