quarta-feira, abril 2

da situação

efectivamente apetecia-me parar esta escrita que por aqui produzo e desenvolvo, nem que fosse por uns instantes;
escrevo sobre a escola e dificilmente consigo acrescentar alguma coisa de diferente à enormidade de afirmações, alguns argumentos e muitas opiniões que, por dá cá aquela palha, circulam neste espaço sobre a escola, sobre a educação ou sobre as políticas educativas;
escrevo sobre a minha cidade e sobre a minha região e, nos dias que correm, parece-me que há tão pouco para escrever que os ditos são mais lugares comuns que ideias sobre o nosso papel e o nosso futuro - como alentejanos e como eborenses;
escrevo sobre o que vai comigo e sobre os meus quotidianos e eles são tão banais e vulgares que pouco dirão a quem quer que seja;
depois, um espaço que era fácil de percorrer e identificar tornou-se um labirinto quase que intransponível na divagação que pulula pela net;
pouco me resta nesta conversa; talvez algumas amizades, aqui feitas e sedimentadas (como é exemplo intransponível o Miguel, a Sofia), ou outros que por aqui passam e me lêem, mais para saber como vou ou como estou do que para saber qualquer tipo de novidade;
pronto, vou devagar, devagarinho, para saber quando parar ou como continuar;

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