terça-feira, março 11

da política

A política educativa tem assentado numa lógica de gestão pelo lado do conhecimento, da racionalidade, da técnica. Exemplos disso são as inúmeras estatísticas apresentadas, os números que se evidenciam, os gráficos que se desenham.
Mas os números são o que são e valem o que valem, e subvalorizar ou minimizar a dimensão social da escola e da educação é tão ou mais grave que sobrevalorizar a sua dimensão técnica ou tecnocrática. Por isto os sindicatos não tiveram forma de contestar a escola a tempo inteiro - era a dimensão social que se jogava, no interesse das famílias. Por isto os sindicatos puderam criticar a avaliação de desempenho e levar atrás os professores – assente que está em lógicas tecnocráticas e de mercearia.
Como serão os próximos tempos?

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