domingo, fevereiro 17

das medidas

na discussão que perpassa pela net, nomeadamente na área da educação, entre o acalorado das opiniões e o fervilhar de alguns argumentos, há duas ideias que não descortino, quase de certeza por inépcia da minha parte;
1, quais as alternativas propostas ao presente modelo de políticas educativas;
2, qual o papel concebido para a escola e para os professores no contexto dos desafios sociais de princípio de século;
posso criticar a avaliação ou a gestão, discutir o estatuto do aluno ou a acção social escolar; mas tudo isto se insere num dado modelo de políticas educativas que ora considera e valoriza a escola pública ora a procura privatizar (cada qual com as suas nuances);
entre as políticas e a discussão, o que não perspectivo, na generalidade dos comentários, é o papel da escola - assegurar que seja o mesmo de sempre (ensinar a ler, escrever e contar), garantir a escolarização de problemas sociais (alcoolismo, drogas, sexualidades, comportamentos), incentivar a autonomia ou promover a fábrica, integrar no espaço europeu ou valorizar o orgulhosamente sós, valorizar as hierarquias ou as redes;

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