domingo, outubro 14

a revista Proteste, da DECO, traz no corrente mês um daqueles apontamentos óbvios, mas insuficientes para poder alertar a opinião pública e os decisores políticos quanto às condições em que se trabalha e se aprende nas nossas escolas;
óbvio para todos aqueles que trabalham e vivem na escola; as condições arquitectónicas e climatéricas de muitas das nossas escolas deixam muito, mesmo muito a desejar; a climatização simplesmente é, no mínimo, rudimentar, quando não mesmo inexistente;
não serão poucos aqueles que passaram por salas de aula que abrasam no Verão e congelam no Inverno; em salas onde se vê a respiração e onde se tolhe a imaginação no final (ou simplesmente a meio) de um dia de aulas, com suores, respirações, transpirações, calores e coisa que tal;
insuficiente pois há que reconhecer que seria impossível recomeçar tudo de novo, dotar das melhores condições os espaços de trabalho educativo; mas é recomendável que, no contexto das reestruturações ou das novas construções, sejam acauteladas as características regionais em face da construção da escola, como seria positivo que os conselhos executivos se começassem a preocupar com estas situações que, apesar de administrativas, em muito contribuem para o sucesso pedagógico;

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